DEVOÇÃO
DEVOÇÃO
fev 29Basta meu chapéu
Minhas coisas
A ti apresentar
Basta tua presença…
Tua presença
Me basta
E se não me bastasse tudo nesta escassa vida
De nada me restaria
Do muito que aprendi ser nos calos dos meus joelhos
Sim
Tenho duas mãos
E dois olhos
E tu tens a mim e o infinito
Não te derramo lágrimas em vão
Nem te aguardo nenhuma fala
Quero apenas dizer-te:
Sou esse que adentra o recinto
De tantos
Sou esse que se curva
E te pede
Sou esse que chora
E não compreende
Sou esse que mesmo assim
Está aqui
Sou esse
A penas
Eita Magna. Hai-kai/poemaço/crônica/texto/poesia/como diria uma grande amiga de Brasília do blog Além da Letra: o poema vive dentro da gente, basta um segundo de luz e ele voa. BRAVO . BRAVÍSSIMO. E mais não digo. Bissextamente viva as ondas da TIM. Big abraço no coração. amém.
Obrigada, meu amigo.
Sim, o poema vive dentro da gente, como vive também em outras gentes, num pedaço de chão, num olhar, numa imagem inusitada colhida sem esperar.
Há muitas poesias espalhadas neste mundo, basta vê-las.
Abração.
Magna
E eu quando leio-te, deixo de ser o ciclope que eu era até então, e multiplico-me em olhos, bocas, coração. Aí já não sou mais eu que olho o poema, mas ele quem me olha e me devora, me engole e me devolve leveza, livre, liberta de qualquer aspereza da vida!
Eita menina que escreve arrebatadoramente!
Beijão, Maga, beijão!
Antes de tu leres este poema, publicaste outro, impossível de sair das mãos de um ciclope.
Às vezes, somos crentes que escrevemos, noutras há uma desconfiança que fomos escritos. Já desisti – acho – de tentar entender a mão que escreve…se por vezes nem sei se é mesmo a minha, quando escrevo… Devo, isso sim, todo respeito, pois de fato somos, dona Val, apenas instrumentos. E isto, minha querida amiga, é uma grande oportunidade. Seja pra rir, chorar ou simplesmente emocionar…é para isto que servimos.
Por enquanto, é assim que penso. Amanhã é outro dia, inclusive, outro mês e terei o mesmo direito que tenho hoje: o da liberdade (da escolha), dada por Nosso Pai Criador e por mim que usufruo e não renuncio.
Obrigada, novamente, por tudo o que escreves aqui e também lá no teu Canto.
Beijão!
Magna
A fé é nosso farol íntimo que não nos permite naufragar em trevas.
Estou no Cariri, de férias. Vim recarregar as baterias no nosso torrão.
Sua visita no Arqueologia deixa sempre carinhos no coração.
Grande abraço.
Nossa Senhora te encha de graças!
Que Nossa Senhora te encha de graças também, Hérlon!
Esta foto foi tirada no nosso torrão, mais precisamente, no Horto do Juazeiro, quase aos pés de Padre Cícero.
Interessante teres falado sobre fé, porque o primeiro título do poema foi este, no entanto, resolvi mudar para devoção, por acreditar que interpretava melhor o que esta poesia pretendia.
Abração e renove mesmo suas energias. Cheguei daí revigorada.
Magna
Magna, você cada dia se faz mais Poeta. E nós, contritos, nos inebriamos da sua inspiração. Que privilégio – e que responsabilidade – ter uma amiga assim.
Ô, meu amigo, e o que posso dizer? Muitíssimo obrigada, Edgar. Obrigada mesmo.
Tu sabes que a poesia (ou a vontade que a guia) nasce dos sentimentos que não cabem no coração, que precisam de exteriorização. Às vezes acerta-se no ponto, construindo-se beleza. Às vezes conseguimos. Às vezes.
Porém, independente do êxito, a troca afetiva é fundamental e os amigos são esses motivadores constantes a nos dar vontade, clareza e segurança nesse sentir e escrever, porque eles já fazem isto na nossa vida, naquela que não é escrita. Como vês, a ‘responsabilidade e privilégio’ são nossos (isto para eu não ser egoísta e dizer: meus).
Abração!
Magna
Magna,
Eis a devoção de quem acredita, ainda que não tenha nada, ainda que lhe falte tudo. É a fé, que nos move contra o que foge ao campo das possibilidades, que nos dá força para seguir.
Belos versos cheios de fé e devoção.
Dimas
Passei por aqui…li por aqui…senti por aqui…quanta verdade nas tuas palavras. Obrigado por conviver com elas em leitura. Me fez muito, muito bem. Escreva sempre, até o fim das palavras. Como essas não têm fim, você escreverá no sempre delas. Gratidão.
Às vezes pensamos que reencontramos pessoas, noutras apenas foi ou é um encontro. Não importa. Legal mesmo é sentir a troca.
Gratidão a minha pela oportunidade deste poema te tocar de algum modo, Marquinhos, meu velho-colega-amigo-de-infância!
Fique com Deus!