ROMÃ
ROMÃ
abr 10Entre o sol e o chão
Assiste a sua volta:
O menino que não vai
O homem que não acorda
O gato que não mia
O azeite que não tempera…
A rebeldia da vida quando insiste em não fazer
A passarinhada sorrateira conhece-lhe as intenções:
Bênção e fecundidade
Eis a proclamação milenar
Vai ver que é por isso…
Entre o sol e o chão
Assiste de novo:
O menino-corrente
O homem-desperto
O gato-ronronante
O azeite-sedutor
A vida que faz, fecunda, frutifica
…
Igual ao amor.
è isso aí pareá você foi muito mais além do que que eu esperava, essa rumã é filha de uma muito antiga que vive na casa da minha mãe plantada pelo meu avô, daí a minha importância por ela.
Infelizmente não tenho o teu dom eu sinto mas não sei externar como você; obrida magna por compartilhar estes momentos.
Beijos
Luiza
Eu que agradeço, pareia, pela “convocação” que me estimulou a percepção.
E agora que finalmente falaste a história, tua romã me lembrou um jasmim, plantado há quase 70 anos por uma certa avó, cuja neta não teve o prazer de lhe conhecer. O jasmim transformou-se num elo, uma ponte entre céu e terra, passado e presente, avó e neta…tudo fica mesmo mais perfumado. Tua romã, certamente, adocica ainda mais o já vivido.
Beijão.
Magna
Somente o poético não se “despoetisa” nunca, pelo menos enquanto Poetas como você continuem acreditando no sortilégio das romãs, provadas a cada janeiro em que a vida renasce fecunda de esperanças…
Obrigada, meu amigo Edgar. E eu diria que os amigos muitas vezes não deixam a vida se despoetisar. Há sempre um a nos dar palavras, um sorriso, um livro…
Abração.
Magna
E eu estou aqui! Me deleitando!
E eu, João, me alegrando e muito com tua presença amiga.
Obrigada.
Abração!
Magna
E entre o fruto e a sombra, a vida vai acontecendo, plena, saborosa, fecunda, brotando histórias, versos e poesias, nessa milenar forma de espanto!
Pra variar, lindo, Magna!
Um beijão!