PONTO?
PONTO?
abr 26Sou esse vento que sopra ao sabor do coração
Esse fio embaraçado à espera da paciência
Esse tolo soluçando em noite de calor
Esse lago ondulante que acolhe o pedregoso
Sou de tudo e de todos ao redor, um pouco
Porque sem querer
Sou mesmo carente, transformando
Acenos em apertos de mão
Apertos de mão em abraços
E estes em amizades fecundas
A verdade:
Sou esta esperança de ser tudo isso
Afirmando-se como se o fosse.
Para Edgar Mattos, que me enxerga com tanta benevolência, pois é aquele que colhe e planta com o cuidado de um incansável semeador: um cidadão e amigo por vocação.
A esperança, esse “cheio” imaterial, que tem o peso da luz, é sem dúvida a maior fortaleza onde nos refugiamos.
Lindo, Magna.
Grande abraço.