NINHOS
NINHOS
out 18A cor é ‘dia abençoado’
A planta, ‘felicidade’
O piso chora a árvore que um dia foi…
E brotam da terra raízes
Contagiando o ar com o verde
De copas frondosas
Os passarinhos não podem entrar
Cantam da janela
Como a dizer que gostaram
E brincam com o vidro que nos separa
…
Em todo canto há asas
Raízes
Asas
Decerto, todos que entrarão
Alçarão voos
Com os pés firmes no chão
E eu estarei
Entre o lá e o aqui
Neste espaço
Que une mãos
E clareia o espelho que um dia cegou
Sim, estarei lá
Exatamente ali
Assistindo a voos…
Qual pássaro
Construindo
Ninhos
Um dia, Magna, faz tempo, muito tempo, pousei nesse sitio. Mas nele não finquei raízes. Alcei vôo para outras paragens onde fiz meu ninho. Mas isso é outra história…
Auspicio para você, em tão agasalhadora sede, um fértil exercício de oxigenação das mentes e de reconstrução de asas. “Assistindo a voos”, “construindo ninhos”. Boa sorte nessa empreitada !
Estamos sempre em empreitada quando mantemos nossos sonhos acesos e em ação, você entende disto muito bem. E hoje, conto contigo aqui no dia do teu aniversário…que mais posso dizer?
Só lembrar que “oxigenação das mentes e reconstrução de asas” é algo que se pode fazer em todo departamento: casa, rua…inclusive quando se trabalha “por uma educação libertada e libertadora”, não é, senhor Edgar Mattos?
Abraço, meu amigo, e toda felicidade do mundo!!
Magna
Muitas cores, são muitas horas abençoadas num dia que é prenhe em promessas a serem cumpridas, tanto quanto as sementes aqui lançadas nascerão frondosas árvores e abundantes galhos, onde os passarinhos entoarão seu canto, dessa árvores raiz fincada, segura e sombra para tantos ninhos…
Beijo, Maga das palavras!