RESILIÊNCIA
jun 25Momentos de fotografia colhidos a dedo Dedo que clica e rearruma o desarranjado Sim, uma sertaneja passeia em terras urbanas Fora do lugar Sim, uma sertaneja mora em terras urbanas Cheias de gente Numa terra prometida há muito tempo atrás (Como convém a um pleonasmo) Não vou me falar das dores acumuladas, cheiradas Acarinhadas Como a temer não tê-las Quero lembrar as raízes...
NA BRINCADEIRA DO TEMPO…
nov 07Ela encorajava o coração com sonhos tolos Menina…ainda brincava de bonecas, pega pega, enquanto estudava assuntos de muitos. E ele escondia-se atrás… Lá Na última penúltima fila de um colégio que não existe mais. Muita coisa não existe mais. O que se sabe é que o tempo passou… O vento apareceu Trazendo pra perto a memória, nomes, fragmentos, portais de sonhos ao...
PARA ARSENIO…
out 18Hoje é um dia para falar de gratidão. Esta mesma que nutro pelos que tive a oportunidade de conhecer nesta vida. Este espaço verde já me rendeu muitas sementes e uma das mãos que as plantou, várias e várias vezes, foi Arsenio Meira de Vasconcellos Júnior, nosso querido Devorador de Poesia. Com ele, aprendi sobre as palavras generosidade e gentileza. Sem mais poder dizer e hoje,...
SOBRE RAÍZES, SEMENTES E ESPERANÇA
set 06Nasci em 1970, quando o sertão do Ceará ardia uma das suas piores secas. A copa ganha, como para adoçar a boca dos que sofriam a ditadura vigente, não podia molhar o meu torrão. Sim, nossa sede era de água e de justiça. Sertanejo nunca foi besta, meu caro. Decerto, sofremos os mandos e desmandos dos coronéis; acreditamos muitas vezes naqueles que prometiam o que Deus parecia esquecer, mas...
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